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Tecnologia - 23/07/2021
ATAQUES CIBERNÉTICOS NO 1S21
São Paulo, 23 de julho de 2021 – A MZ, líder em soluções de Relações com Investidores, visando informar sobre as movimentações das empresas de capital aberto e demais assuntos relacionados, disponibilizou a seus clientes um Estudo com informações sobre Ataques Cibernéticos ocorridos no 1S21 (primeiro semestre de 2021), através de dados coletados pelo sistema de busca do site da CVM.
De acordo com esses dados, no Primeiro Semestre de 2021 foram identificados 16 documentos sobre Ataques Cibernéticos, um aumento de 220% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Em relação ao número de empresas que arquivaram documentos sobre o assunto, o número registrado no 1S21 (cinco empresas) é 150% maior que o registrado no 1S20 (duas empresas).
O Estudo também traz informações sobre os meses de arquivamento, suas categorias, a quantidade por setor e as companhias que mais arquivaram documentos sobre o assunto, além do conteúdo dos arquivos enviados à CVM.
Para mais informações ou o estudo completo, entre em contato com a MZ!
Cássio Rufino – CFO & IR – cassio.rufino@mzgroup.com
Sobre a MZ
A MZ é líder global em soluções de relações com investidores. A Companhia conta com tecnologia inovadora e atendimento ao cliente excepcional para empoderar a estratégia de relações com investidores. Nosso conjunto completo de soluções de comunicação e inteligência mantêm os profissionais de RI à frente do mercado ao fornecer todas as ferramentas e percepções de que precisam para tomar decisões eficazes e interagir melhor com o mercado.
Tecnologia - 27/02/2019
Dados Estruturados em XBRL e o impacto nas empresas
Como é sabido e você pode relembrar um pouco do assunto neste artigo, uma das principais intenções do XBRL é fazer com que computadores consigam comparar dados estruturados de resultados trimestrais e/ou anuais da mesma empresa em diferentes períodos, com peers de mercado ou com qualquer outra empresa. Deixarmos que um computador realize tal tarefa traria resultados mais velozes, confiáveis e menos cansativos.
Desde 2009 a SEC vem enfrentando alguns problemas relacionados a dados estruturados, as empresas não estão aderindo significativamente a taxonomia proposta, devido frameworks de valuation e contabilidade próprias. O problema para FPIs é ainda mais profundo devido fato de aderirem a mais de uma bolsa.
A solução para empresas que não conseguem aderir a taxonomia proposta é a criação de extensões. Esse método é uma forma da empresa certificar-se que seus dados estruturados únicos serão passados com a devida fidedignidade. Apesar de ser um poderoso recurso em seu uso, o problema principal é limitar a comparabilidade entre diferentes dados estruturados.
Estamos construindo um cenário em dados estruturados do qual pouco poderemos usufruir, pois, devido a alta criação de extensões e a falta de padronização nos reports das empresas, dificilmente um software de comparação entre XBRLs conseguirá apresentar informações úteis aos usuários. Desta forma, no lugar de termos um avanço de leitores automatizados e dinâmicos em um arquivo compacto, ficamos paralisados com os leitores de documentos em formato estático.
Escrito por Fernando Fernandes
Destaque - 31/01/2019
Inline XBRL (iXBRL)
Obrigatoriedade do iXBRL
Que todos nós sabíamos que a obrigatoriedade para as empresas que reportam suas Demonstrações Financeiras (DFs) em International Financial Reporting Standards (IFRS) a U.S. Securities and Exchange Comission (SEC) chegaria (e você pode descobrir um pouco mais aqui), todos sabíamos. Sabíamos também que a crescente corrente do iXBRL se tornaria mandatória em algum momento. A SEC em 28 de Junho de 2018 criou um modelo faseado (phase-in) para que as empresas e fundos que reportam em USGAAP começassem a reportar suas DFs em iXBRL, neste artigo focaremos nas empresas que reportam em IFRS e para estas, a SEC criou a obrigatoriedade de reportarem suas DFs em iXBRL quando o ano fiscal da empresa é encerrado em ou após 15 de Junho de 2021. Entretanto, empresas que querem adiantar seus arquivamento em iXBRL reportando em IFRS já podem fazê-lo.
Mas o que é iXBRL?
iXBRL significa InLine XBRL e é um modelo de arquivo que consegue em único documento prover tanto informações que podem ser lidas por humanos (EDGAR/HTML) quanto por computadores (XBRL/XML). Até o surgimento do iXBRL as empresas precisavam arquivar seus resultados em EDGAR (lido por humanos) e XBRL (lido por máquinas) e nesta nova tecnologia a entrega se dá em único arquivo que integra a leitura de ambos.
iXBRL embeda dentro do HTML as tags do XBRL dando significado as figuras e declarações financeiras em um formato que pode ser entendida pelo computador.
Você pode ver uma amostra de um iXBRL aqui.
E quais os benefícios de arquivar em InLine XBRL?
Por se tratar da integração de dois arquivos em um, reduzirá custos e tempo de criação das DFs, existirá apenas um processo de revisão pela eliminação de um dos dois arquivos, se torna mais confiável e preciso visto que não existirão inconsistências entre os arquivos HTML e XML, dá a quem prepara o arquivo total controle sobre como a informação será apresentada dentro do HTML e aprimorará a experiência de visualização do documento para o investidor que quer checar informações do XBRL dentro do próprio HTML.
Originalmente publicado por Fernando Fernandes
Tecnologia - 11/10/2018
Você sabe do que precisa para ter um bom site de RI?
O site de RI é um dos principais veículos de storytelling de sua companhia.
Os websites de RI permitem aos investidores/analistas não apenas consumir informações, mas também acessar e interagir diretamente com a área de RI. Porém, fica a dúvida: como ter um bom site de RI? Investindo mais em design? Usabilidade? Apresentação das principais informações financeiras na home? Fácil acesso aos documentos divulgados? Maior interação com as redes sociais?
Após estudos, montamos um pequeno guia para tornar seu site de RI mais assertivo:
1 – O site não é feito apenas pelo time de RI:
É comum, no início de um projeto de site, que apenas a equipe de RI se envolva e que, em momentos diferentes do projeto, outros membros sejam acionados. Regularmente, após a entrega do link navegável, o projeto é enviado para validação da diretoria, que pode solicitar alterações no layout, de estrutura, conteúdo… Muitas vezes esses ajustes impactam a estrutura do site, sendo necessário que se faça nova codificação, programação e testes, prejudicando o cronograma de entrega.
Sugerimos um pequeno comitê responsável pela aprovação do site e que envolva as equipes de comunicação, marketing, TI e RI. Assim, o processo será mais assertivo.
2 – Acompanhe as novidades tecnológicas:
Aproveite o que a tecnologia pode oferecer para tornar seu site mais dinâmico e fácil de usar, simplificar as buscas, por menção ou documento, e melhorar o rankeamento no Google, utilizando técnicas de SEO. APIs, utilização de chatbots e atualização automática são elementos que ajudam no dia-a-dia. Tenha em mente que seu browser também deverá ser “atualizado” para que essas ferramentas possam rodar tranquilamente.
3 – Conte sua história: Sua história é importante para seu público!
Potenciais investidores querem saber sua história para entender sua estratégia, propósito, momento e números. A chave é manter sua história envolvente e concisa, para que seus investidores possam ter uma noção de quem você é em um piscar de olhos. Uma timeline simples, com fotos dos principais eventos da sua jornada resolve o problema.
4 – Tenha o conteúdo certo e atualizado:
O conteúdo institucional não deve ser replicado no site de RI.Tenha as informações necessárias ao seu público. Poucas empresas compartilham sua tese de investimento em seu website, porém, é uma informação valiosíssima para analistas e investidores. É de extrema importância que as informações financeiras sejam constantemente atualizadas. Vale lembrar que o conteúdo adequado, apoiado em uma boa ação de SEO, ajudará a melhorar sua indexação no Google de forma orgânica.
5 – Design:
Um layout atrativo é importante. Mas lembre-se de que seus visitantes esperam em média 5 segundos para que seu site seja completamente carregado e eles possam navegar por ele. Vídeos pesados e animações que demoram a carregar podem fazer com que seu público tenha uma experiência ruim, deixando o site antes de fazer o primeiro clique, o que impacta a estratégia de comunicação com stakeholders.
Um design mais simples é mais funcional (boa performance em diferentes devices é de extrema importância. Se você escolheu alguma feature que não desempenha bem na versão mobile, não há problema em não tê-la nesse dispositivo). Tenha em mente que simplicidade aliada a boa performance pode melhorar o engajamento com seu público.
6 – Segurança:
Deve ser uma preocupação em todos os níveis, desde a divulgação dos dados até a infraestrutura do site. Sua equipe técnica poderá auxiliá-lo sobre o servidor em que seu site estará hospedado, as certificações digitais adequadas, entre outras questões.
7 – Analytics: If you can measure it, you can manage it!
Quais são as seções mais acessadas? Quanto tempo o usuário navega no meu site? Quais são os tipos de informações mais procurados? Que seções tornaram-se obsoletas? De onde vem o tráfego do site? Consegui atingir meu público alvo? Quais são as palavras buscadas que levam ao meu site? Os analytics respondem essas e outras perguntas.
Hoje, todos os softwares, plataformas… colhem dados para validar suas teses, implementar mudanças e melhorias, medir engajamento com o público, entre outros. Não existe nenhuma ferramenta disponível que não esteja colhendo dados. Quanto mais informações você puder agrupar, mais assertiva será a sua tomada de decisão.
Você ainda pode combinar e aprofundar a análise dos dados colhidos; integrar outras ações de marketing ao monitoramento; estabelecer metas de resultado…
Sua estratégia será mais assertiva se for apoiada em dados.
Esse é um pequeno guia para impactar positivamente a forma como o mercado avalia sua comunicação.
Escrito por Fabiana Mesquita Lopes
Tecnologia - 14/08/2018
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: COMO APLICAR NO DIA A DIA DO RI
Nos últimos anos, novas tecnologias e o crescente volume de informação vem mudando de forma drástica todos os departamentos de uma companhia. Esse cenário não é diferente nos departamentos de relações com investidores. Cada vez mais, investidores demandam mais informações. Já analistas possuem modelos cada vez mais dinâmicos, incluindo dados não estruturados como humor do mercado, etc. Já executivos e conselheiros, necessitam cada vez mais de analises avançados. O RI deve estar focado em vender a empresa e divulgar a mensagem de investimento para o mercado e interessados na Companhia. Mas como organizar toda essa informação de forma palatável?
A quantidade de informação disponível para o mercado é imensa e muitas vezes o RI não tem tempo para organizar de uma forma que possa ajudar no seu dia a dia. É nesse ponto que entra a tecnologia para auxiliar a tomada de decisão:
- O preço alvo das ações da companhia estão homogeneizados perante os analistas?
- Qual deve ser o provável comportamento da minha base acionária nos próximos trimestres, semanas e dias?
- Minha base acionária reflete variáveis como setor, estratégia e momento da companhia?
- Qual os investidores meu C-level precisa visitar em seu próximo roadshow?
- Como levar reuniões com analistas para além do trivial por meio de informações mais qualificadas?
Tudo isso é possível por meio de análise preditiva podendo prever como o mercado irá se comportar. Apenas organizando as informações e utilizando as ferramentas tecnológicas corretas esses dados disponibilizados para uma interpretação mais fácil de ser digerida. É nesse contexto que entra a tecnologia para auxiliar os RIs a serem mais produtivos em suas atividades diárias.
Como a tecnologia pode auxiliar o RI no dia a dia?
- Targeting: o targeting pode ser feito via inteligência artificial e machine learning para prever quais fundos/investidores tem interesse em comprar/vender uma posição na Companhia.
- Expectativa de Mercado: expectativa e volatilidade futura sempre são medidas pelo mercado. Portanto, o RI ter essa informação antecipadamente antes do mercado pode ser uma ótima ferramenta para tomada de decisão e até mesmo gerenciar expectativa de analistas e investidores. É uma informação valiosa para participação de reuniões e conferências com o mercado.
- Performance da Ação: utilizando cálculos históricos, correlação e regressão é possível prever preço/volume de uma determinada ação. Fazendo uma análise profunda das ordens de compra e venda é possível verificar praticamente real-time como o investidor está se comportando. Com essas informações disponíveis o RI pode fazer uma ação específica em determinado fundo/investidor.
Informação é tudo (com inteligência)
A tomada de decisão para o RI deve ser rápida. Por isso, a necessidade de que a informação esteja disposta de forma rápida e com dados de fontes confiáveis. Para o RI ter vantagem competitiva sobre o mercado os dados devem ser real-time para que ele possa saber antes do mercado como a sua ação está se comportando. Dessa forma, o RI consegue em uma reunião com investidor/analista ter informações além do trivial.
Informações inteligentes com predição de dados só podem ser feitas por meio da tecnologia. O RI precisa da ferramenta certa para responder questões como: Quem deve investir nas minhas ações? Como esse investidor vai se comportar? Tendo essas respostas o RI consegue estar um passo além dos seus pares.
Ter a informação ao alcance é primordial. A informação é dinâmica e a cada momento temos algo diferente. Portanto, ter o controle de como o investidor se comporta, gerenciar expectativa de mercado é essencial para um bom RI.
Plataformas cognitivas são indispensáveis ferramentas para uma tomada de decisão efetiva do RI moderno. Criação de algoritmos que auxiliem o dia a dia para as tarefas mais básicas do RI é o que traz valor efetivo para a Companhia. Ter a tecnologia aliada ao cotidiano gera valor e conhecimento. O RI tecnológico que quebra paradigmas já é realidade.
Originalmente publicado por Marcele Magalhães