Na terça-feira, dia 16, aconteceu o IR Summit, um evento que reuniu grandes nomes do mercado de relação com investidores para discutir as inovações da área, tendências e melhores práticas. Ao todo, 11 convidados passaram pelo workshop, ministrado por PH Zabisky, CEO, e Cássio Rufino, CFO da MZ.
Até junho, foram 27 IPOs, e a quantidade deve aumentar para 60 até dezembro, já que empresas de menor porte também passaram a engajar os investidores no mercado de capitais.
Os dados de investidores pessoas físicas também apresentaram um crescimento. Até junho, a B3 registrou 3,5 milhões de investidores, com R$ 482 bilhões em ações. Um exemplo é a fabricante de motores WEG, que do final de 2018 até o momento aumentou em dez vezes a sua base de investidores.
Outro fenômeno que ocorreu novamente nos EUA foi a revolta das “sardinhas”, quando investidores pessoas físicas se reúnem em uma plataforma e começam a negociar fortemente um papel. A primeira foi a GameSpot e agora foi a vez da Clover Health, uma empresa de seguro saúde.
Outro dado interessante é o resultado da pesquisa da consultoria global Brunswick, realizada em novembro com 537 representantes de investidores institucionais do Hemisfério Norte. A pesquisa traz que 92% deles usam os conteúdos oferecidos pelas próprias companhias para pesquisas, e 72% deles disseram que já tomaram decisões baseados nestas informações.
Por isso, oferecer uma plataforma mais interativa, dinâmica e segura precisa estar presente no dia a dia das empresas de capital aberto. O site de relações com investidores deve ser constantemente atualizado, seja nos conteúdos ou nas suas sessões.
Os grandes desafios da área de RI
Com a evolução do mercado de ações, o departamento de RI também está mudando. O maior desafio não é somente levar a comunicação da empresa para o mercado, mas também trazer a comunicação para dentro da empresa.
“O papel de RI hoje precisa estar muito alinhado com os conselheiros e CEO. O RI consegue levar para dentro da empresa as percepções de grandes valores que os analistas enxergam no mercado, trazendo cada vez mais valor para a companhia”, afirma Zabisky.
Um dos participantes do evento, Thiago Alonson da JHSF, empresa que possui em sua base mais de 120 mil investidores, completou que “é necessário apostar em comunicações que sejam acessíveis a todos, como ter a utilização de intérprete de libras, inovação implementada na apresentação do resultado do primeiro trimestre”.
Caio Felizola da EMCCAMP e a Cíntia Oliveira, da DOTZ, destacaram a importância da escolha não só da equipe de RI, como do parceiro que acompanhará a companhia nesta jornada, assessorando em todas as etapas do processo com know how.
Resultados do MZ Estudos
O executivo Cássio Rufino apresentou o raio-x da divulgação dos resultados do primeiro trimestre. Além de informações do período e linguagem das divulgações, o destaque se dá na adoção das videoconferências, que cresceu de 7% no segundo trimestre de 2020 para 20% no primeiro trimestre deste ano.
“Essa nova comunicação de resultados é mais transparente e gera valor para a companhia”, explica Rodrigo Vilela, da Light. O mesmo foi reforçado pela Angela Airoldi da Sabesp.
Rufino também explicou como serão os novos procedimentos dos calls comandados pela MZ para a divulgação dos resultados para trazer mais autonomia para as empresas, deixando a negociação com as operadoras diretamente com elas e ficando com a responsabilidade de sempre trazer as melhores soluções de gravação, transmissão, captura e transcrição do evento.
O estudo traz outros dados como tempo de duração das apresentações, formato, perguntas e respostas, entre outros indicadores segmentados por setores da economia.
O executivo trouxe também o resultado do Estudo Global sobre Formulário de Referência 2021. Este estudo, realizado anualmente, traz dados como quem são os auditores independentes, distribuição de dividendos, perfil do conselho, número de funcionários, entre outros.
Os principais temas do evento
Durante os 60 minutos do evento, os temas abordados foram desde formas para melhorar a comunicação até um tema central que tem sido debatido por todos: o Environmental, Social and Governance (ESG).
Mais do que apresentar as inovações da área, o destaque foi a importância das empresas estarem preparadas, não só para receber os novos investidores, mas também estarem prontas para instruir e educar.
O workshop apresentou as novidades tecnológicas, como o MZINSIGHTS, com acompanhamento de mercado em tempo real em um única plataforma, o novo meio de transmitir nossos resultados usando a inserção de automação de site, e-mail e chatbot, assim como a MZ em fundos.
O IR Summit está disponível em nosso canal do youtube.
Destaque - 15/06/2021
Pesquisa mostra mulheres ainda longe do comando de companhias abertas
Por Juliana Schincariol — Do Rio
15/06/2021 05h01 · Atualizado há 3 horas
As mulheres são minoria tanto nos conselhos quanto nas diretorias das empresas de capital aberto no Brasil. Há setores em que não há nenhuma representante feminina no topo das diretorias executivas, caso de papel e celulose e de agricultura, açúcar e álcool. Os números são resultado de um levantamento da MZ Group, que analisou os formulários de referência mais recentes de 250 empresas com ações negociadas. Os documentos foram entregues até maio passado e se referem ao ano de 2020.
Esta foi a segunda edição do estudo da MZ, que ficou mais robusto em relação ao ano passado, conta o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Cássio Rufino. A MZ fornece soluções para as áreas de RI. O estudo levou em conta a primeira versão do documento entregue pelas companhias e não considerou alterações.
“Ao longo do último ano, tivemos a percepção de que a participação de mulheres seria maior, o que não foi constatado pelo estudo”, disse o executivo. Além de nomes femininos já conhecidos do mercado, como o da presidente do conselho da Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, outras executivas chegaram às empresas abertas, caso da conselheira Rachel Maia, do Grupo Soma.
O setor com a maior quantidade proporcionalmente de mulheres na diretoria executiva é o de participações e investimentos, com 31% do total. O segundo maior, de 22%, é o de exploração de imóveis. Nos outros 19 setores analisados, pelo menos 80% da alta administração é composta por homens.
Nos conselhos de administração, o maior percentual feminino, de 24%, é no ramo de telecomunicações, e o menor, de 7%, ocorreu em papel e celulose e também em agricultura, açúcar e álcool. A maior participação feminina em um setor é no conselho fiscal, de 36% entre as empresas de educação, seguido por telecomunicações com 30%. No setor de aluguel de veículos não há mulheres no conselho fiscal, e em tecnologia, elas estão só em 3% dos quadros.
Na visão de Rufino, aspectos ligados à diversidade e também à remuneração de executivos não impactam diretamente na decisão de investidores, mas o crescimento de preocupações relacionadas aos critérios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) começam a mudar o quadro.
Em paralelo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) propõe uma reforma nas regras do formulário de referência, com maior divulgação sobre diversidade nas companhias, inclusive racial, e remuneração. A audiência pública ainda está em andamento, mas mesmo antes de entrar em vigor já há um movimento das companhias por uma divulgação maior quanto a estes critérios, de acordo com Rufino. “Com o aumento dos CPFs na bolsa, as empresas estão se adaptando muito rápido, querendo mostrar ao mercado seus valores”, disse o executivo.
Rufino lembrou que o estudo é um relato de um ano de pandemia e disse que os resultados foram bons mesmo em meio à crise. Ele frisou que não houve demissões em massa e o nível de rotatividade nas empresas se manteve em linha com o ano anterior. Segundo o estudo, mais de 60% das 250 empresas acompanhadas distribuíram dividendos, obrigatórios ou não.
Link da reportagem no Valor Econômico.
Monitoramento de Mercado - 21/05/2021
RAIO-X DA DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 1T21
São Paulo, 21 de maio de 2021 – A MZ, líder em soluções de Relações com Investidores, visando trazer informações sobre as movimentações das empresas de capital aberto e sobre os demais assuntos relacionados, enviou a seus clientes o Raio-X de Divulgações do 1T21, com informações sobre a Divulgação de Resultados de 252 empresas acompanhadas pela MZ.
Essas 252 empresas divulgaram seus resultados entre 23 de abril e 17 de maio. A maior concentração de divulgações ocorreu na segunda semana de maio, com 59,5% do total.
Após a divulgação, as empresas realizam suas conferências de resultados, e a tendência de aumento na realização de videoconferências de resultados se manteve, representando 19,7% do total.
O Estudo também apresenta uma análise dos períodos de divulgação, pico da divulgação por setor, um balanço dos dias de conferência de resultados, pico de conferências por setor, uma análise sobre os horários e idiomas das conferências, a comparação com os trimestres anteriores e as modalidades de conferências realizadas por setor.
A MZ também os convida para o IR Summit by MZ, que ocorrerá em 15 de junho, às 11 horas da manhã (BRT). Em breve, forneceremos mais informações sobre o evento.
Para obter mais informações ou o estudo completo, entre em contato com a MZ!
Cássio Rufino – CFO & IR – cassio.rufino@mzgroup.com
Sobre a MZ
A MZ é líder global em soluções de relações com investidores. A Companhia conta com tecnologia inovadora e atendimento ao cliente excepcional para empoderar a estratégia de relações com investidores. Nosso conjunto completo de soluções de comunicação e inteligência mantêm os profissionais de RI à frente do mercado ao fornecer todas as ferramentas e percepções de que precisam para tomar decisões eficazes e interagir melhor com o mercado.
Monitoramento de Mercado - 19/05/2021
OFÍCIO CIRCULAR B3 – 049/2021-PRE
São Paulo, 19 de maio de 2021 – A MZ, líder em soluções de Relações com Investidores, com o intuito de informar seus clientes sobre as movimentações das empresas de capital aberto e demais assuntos relacionados, enviou um estudo contendo informações sobre o Ofício Circular B3 – 049/2021-PRE, publicado no dia 13 de maio, referente ao Regulamento do Novo Mercado e as exigências que tinham prazo de implementação até a AGO de 2021 para as companhias já listadas, mas eram obrigatórias para novos ingressantes já no momento de listagem.
O Ofício concede prazo adicional às companhias em processo de listagem e às que vierem a solicitar listagem no Novo Mercado para adaptação à Subseção III da Seção VII (Avaliação da Administração), bem como às Seções VIII (Fiscalização e Controle) e X (Documentos da Companhia) do Regulamento, com duas exceções.
O documento traz mais informações sobre a adaptação das demais regras das seções impactadas e as regras do Regulamento do Novo Mercado diferidas e as Condições para diferimento.
Cássio Rufino – CFO & IR – cassio.rufino@mzgroup.com
Sobre a MZ
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